362 O rico, o pobre e o ser humano.
Leitura Bíblica
“O rico e o pobre têm isto em comum: o Senhor é o Criador de ambos.
O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta.
Tanto quem oprime o pobre para enriquecer-se como quem faz cortesia ao rico com certeza passarão necessidade.”
(Provérbios 22.2, 7, 16 NVI)
“Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido.”
(Tiago 1.13-14 NVI)
Hoje temos três provérbios sobre riqueza e um texto de Tiago. De certa forma eles se conectam.
Primeiro, descobrimos que não é pecado ser rico. Tanto o rico quanto o pobre são criaturas de Deus. Depois, vemos que a dívida é um grilhão que escraviza o devedor, um devedor vive por sua dívida. E, por fim, Deus condena tanto o opressor quanto o bajulador. E em Tiago temos que as "tentações" vêm dos maus desejos de cada um.
Essa visão de riqueza é importante. Primeiro, por mostrar que ser rico não é pecado nem ser pobre, um castigo; depois, por mostrar que o importante é o que fazemos sendo rico ou pobre que importa de fato. Para Deus, todos somos criados iguais, à sua imagem e semelhança. Então, não há diferença entre uma pessoa ou outra. É importante lembrarmos que o padrão de Deus não é como o criado pelo ser humano, que desumaniza o outro para oprimir.
É comum imputarmos ao maligno toda má sorte na nossa vida. Assim como algumas vezes, também olhamos com desdém os mais afortunados e pensamos que aquela "sorte" não vem de Deus.
Estamos errados. A grande maioria dos nossos infortúnios são resultado de decisões equivocadas que tomamos, muitas das vezes levados por impulsos ou arroubos emocionais. Ali, nos maus desejos de cada um, mora o verdadeiro maligno e cada um tem o seu.
O caminho não parece ser reprimir e fingir que o problema não está ali, mas sim, enfrentar as situações, confrontando as escolhas, e sempre verificando se elas estão alinhadas com Deus ou se são apenas respostas a desejos mesquinhos nossos.
Com a ajuda de Deus, devemos nos posicionar e enfrentar esses fantasmas, até que eles não passem de lembranças de um tempo em que caminhávamos em trevas.
Pai amado, te agradeço pela vida.
Eu te louvo e dou graças porque és bom!
Pai, nos últimos dias o Senhor não tem me dado chances de duvidar de tua presença.
Te agradeço por estares sempre próximo, cuidando de mim e de minha família.
Obrigado por essa leitura, e mediante teu Espírito Santo, peço que nos ajudes no enfrentamento de nossos maus desejos.
Que tua misericórdia nos alcance e vivamos na sua paz.
Em nome de Jesus.
Amém.

Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluir🙏 Amém
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém 🙌
ResponderExcluirAmém gratidão
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ResponderExcluirTenho percebido que, a partir das afirmações de alguns cristãos, que temos que buscar uma uma compreensão mais adequada dos ensinamentos cristãos sobre riqueza e pobreza. Uma visão mais ampla, onde o acúmulo de riqueza não seja o foco central da vida de alguém, mas sim um recurso para promover uma "boa vida". Li algo escrito por um professor chamado David W. Miller, onde ele constrói uma rubrica de três partes que apresenta três atitudes predominantes entre os protestantes em relação à riqueza. De acordo com esta rubrica, os protestantes têm visto a riqueza de várias maneiras como: (1) uma ofensa à fé cristã (2) um obstáculo à fé e (3) o resultado da fé. [4]
Deixo aqui alguns temas que aparecem no meu coração e na minha mente ao refletir sobre a Mensagem de Hoje, os quais, ao meu ver, merecem nossa atenção e carinho:
- Riqueza como uma ofensa à fé
- Riqueza como uma ofensa à fé
- Riqueza como resultado da fé
No meu caso, tenho procurado ir ao encontro de diferentes fontes que possam esclarecer um pouco mais do que passa no meu coração e mente:
O que disseram e fizeram os precursores do Cristianismo.
Atitudes judaicas no Antigo Testamento
Os Evangelhos
Atos dos Apóstolos
Epístolas
Revelação
Cristianismo primitivo
Era Patrística
Europa medieval
Monaquismo
Primeiras tentativas de reforma
Usura
Reforma:
- Calvinismo
- Puritanismo
A ascensão do capitalismo
Justiça social
Marxismo
Justiça social
Teologia da libertação
Daí Irmãos da para imaginar quanto "panos para mangas" não é mesmo?
Porém Irmãozinhos, já tenho encontrado algumas pistas por pura misericórdia de Deus.
Por exemplo quem leu esta reflexão de hoje, jápode se considerar um rico pelos padrões de Deus.
Aprendemos aqui com essas lindas palavras que devemos honrar a deus com o nosso sucesso - mesmo que mundano. Afinal, estamos, a cada dia, aprendendo a maneira correta de realizarmos o desfrute das coisas que Deus enviou ao seu caminho, ao mesmo tempo em vamos aprendendo a respeitar respeita os outros, principalmente aos que são ricos em boas ações e é generosos com os menos afortunados. Aleluia!