130 Palavras que curam ou ferem

 


Leitura Bíblica

“As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos.” (Provérbios‬ 16.24‬ NVI)‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬


“O coração do sábio ensina a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução.” (Provérbios‬ 16.23‬ NVI‬)‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬


“O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio promove a instrução.” (Provérbios‬ 16.21‬ NVI)‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬


Há dois dias fiquei chateado com um colega numa lista de WhatsApp. Naquela lista eu, por “diversão” acabo encarnando um personagem que gera discussão e discórdia.

Esse colega reclamou do linguajar, da forma como eu escrevia ali, com muitos termos indevidos. E eu fiquei chateado.

Eu tenho uma facilidade tremenda para adquirir sotaques, imitar pessoas e encarnar personagens. Representar é algo que eu gosto de fazer, e uma carreira de ator não me surpreenderia. Então, naquela lista, eu representava um personagem. Pelo menos para mim.

E esse é o grande ponto e o grande ensinamento que eu tirei dos Provérbios de hoje. Não há como “representar” numa lista. Numa lista ou num e-mail, a letra é fria, as palavras são secas. Não tem emoção nem expressão facial. Ali, mais do que qualquer outro lugar, deve existir muito cuidado com a fala e com as palavras.

Depois de meditar e pensar, eu vejo como agi de forma insensata. Primeiro, ao tentar representar algo numa lista, depois, ao ficar chateado com um alerta que me fez pensar.

Muitas vezes, nossa soberba nos cega e impede de enxergar situações perigosas em que estamos nos metendo. Nessas horas, Deus costuma nos enviar alertas que na maioria das vezes ignoramos.

Eu mesmo, se não tivesse adquirido o hábito de parar essa meia hora diária para pensar e falar com Deus, não teria percebido o alerta recebido e continuaria chateado.

Nós temos que aproveitar todas as oportunidades para dizer as coisas de forma agradável. Nem sempre temos coisas agradáveis a dizer, mas nem por isso precisamos xingar ou praguejar ou usar palavrões.

O curioso é que, normalmente, procuro ser comedido, mas em alguns ambientes esse controle é perdido. Isso mostra que o uso adequado das palavras está intimamente ligado ao autocontrole e sua capacidade de organizar seus pensamentos.

Eu terei que me policiar mais para desprogramar o uso dessa linguagem nos ambientes em que eu ainda utilizo, sob o risco de eu passar uma imagem de que existem “dois EUs”: um culto e que fala de forma “santa” em determinados locais, e outro “bronco” que fala de modo inaceitável e tem linguajar inadequado em outros ambientes.

Além disso, ao falar com equilíbrio, eu amenizo a impressão de estar bravo que meu rosto passa (feiura tem dessas coisas), o que ajuda na comunicação.

Cuidado com as palavras. Aproveite todas as oportunidades para instruir e curar. Esses foram os aprendizados de hoje.


Oremos

Pai, quero te pedir perdão por todas as vezes que meu jeito de falar afastou alguém que tu enviaste até mim.

Quero te pedir que me ajudes e modifiques minha forma de agir, e transformes minha alma.

Pai, não permita que minhas palavras sejam instrumento de dor.

Que eu seja teu instrumento e através de teu Espírito Santo eu leve cura e entendimento a todos com quem eu falar e tiver contato com minhas palavras.

Que eles vejam a tua obra.

Que eles reconheçam a tua glória.

Em nome de Jesus.

Amém.


Autor: Shailon Ian


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